terça-feira, 26 de maio de 2009

Commitment issues

Eu sei que vocês todos adoraram o post de sexo e que ele dá muito mais ibope do que nossas incessantes posts sobre reclamações em relação ao sexo oposto, mas eu não tenho a habilidade da nossa Loira pra falar de tal assunto, por isso o post de hoje é sobre um assunto muito comunmente em pauta: COMPROMISSO.

É de conhecimento geral que os homens são 8 e as mulheres são 80. Digo, os homens querem de menos e as mulheres querem demais. Por que será que 99% dos homens tremem na base quando começam a ficar fixo com uma garota, e de repente percebem que aquilo está indo "longe demais"? Por que eles tem medo de que os outros comecem a pensar que eles estão namorando oficialmente e tem necessidade de fugir - a sumida sagaz que todas nós mulheres já tivemos em nossas vidas - como o diabo foge da cruz?

Esperem, caros leitores, não serei injusta com o outro lado da moeda! Por que será que 99% das mulheres, quando começam a ficar fixo com um cara, já começam a imaginar o dia do casamento e se os sobrenomes deles combinam? Por que será que espantamos os aparentemente candidatos em potencial com nossas perguntas abarrotadas de cobrança?

Talvez se todos nós fossêmos capaz de deixar as coisas fluirem naturalmente, os homens não teriam a irritante mania de desaparecer e as mulheres não teriam o incansável hábito de cobrar atitudes ligeiras, toda a baboseira em volta de relacionamentos seria bem menos complicada. Então, esse é o desafio: deixar que a vida diga onde é que estamos indo. Não se acovardar e nem forçar a barra!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Fazer ou não fazer: eis a questão

Conversando com uma amiga minha hoje, ela desabafou contando a situação super complicada em que se encontra.

Vejam só: há muito tempo ela está a fim de um cara. Desde a primeira vez que ela o viu, ficou encantada. Começaram a conversar com frequência, rolou um papo super maneiro. Começaram os olhares, as perguntas indiscretas e respostas reveladoras. A vontade de ficar com ele foi aumentando a cada dia, principalmente quando ele demonstrou interesse recíproco. Ela foi se empolgando, imaginando como seria o dia em que finalmente a ficada iria se concretizar.

Até aí, tudo perfeito né? Mas existe uma informação adicional...

Continuando:
papo vai, papo vem, esses dias, em meio a provocações, ela descobre que o gajo tem namorada...! E aí? Depois de todo o desenrolar da paquera, depois da criação de pequenas expectativas, depois do aumento gradual da vontade, ela descobre uma informação que pode mudar tudo. Obviamente, o cara é um safado. Ao ser indagado pelo motivo pelo qual não revelou o segredo antes, a resposta foi: "Você não perguntou!"

Claramente, o cara não tá muito aí pra tal namorada. E claramente achou conveniente não dizer que era comprometido, pelo menos até completar a transação, if you know what I mean. Acontece que a coitada está louca pra ficar com ele. Então, eis as opções:

a) Ficar com um cara comprometido, assumindo o papel de vilã por um dia
b) Adotar o conceito: "Eu sou solteira, posso fazer o que quiser, quem deve alguma coisa pra ela, é ele" e matar a vontade de ficar com o cara
c) Dar uma de João-sem-braço e fingir que não sabe que ele tem namorada
d) Lembrar do ditado "não faça com os outros o que você não quer que façam contigo" e lutar contra sua vontade de ficar com ele

Caro (a) leitor (a), você, o que faria no lugar de nossa heroína do cotidiano "amoroso"?

domingo, 17 de maio de 2009

Deusas do Olimpo

"Vocês duas estão... juntas... digo... vocês não gostam de homem?"
"Eu queria te pegar, mas você não quer me pegar, então vamo ficar conversando!"

Frases como essa e inclusive um tapa bem dado na bunda da nossa Funkeira - vulga Kérow - foram apenas percalços que encontramos na nossa noite de diva ontem.

Pensem em lugar lotado. Pensem em duas pessoas com o ego lá em cima. Pensem em um lugar onde nenhuma mulher era bonita o suficiente para fazer frente conosco. Então, foi aquele tal de Poizé ontem. Adentramos o recinto já na confiança, e sem sacanagem: ahazamos! Sabe quando você passa e todo mundo pára de conversar pra te ver passar? Não sei porque, mas ontem eu e Kérow estávamos transmitindo essa vibe.

Quando saímos, geralmente levamos muitas cantadas, mas ontem dava pra colecionar! Muitaaaas investidas, mas era nosso dia de escolher. Ao que eu escolhi o "menino de cinza" e fim de papo. Foi ele que ganhei. Ao que Funkeira mor escolheu apenas ganhar uma lap dance do tequileiro e no final preferiu ficar com sua própria agradabilíssima companhia.

Que todo sábado fosse assim: com atmosfera de superstars e que todos os homens saibam que, para se chegar às deusas, tem que subir o Olimpo!

;)

domingo, 10 de maio de 2009

Saldo de uma balada alternativa

FDS-fadado-ao-fracasso em Brasília. NADA pra fazer. Mais uma vez o desespero da possibilidade de ficar sábado à noite em casa ia batendo. Mas estávamos numa boa vibe, dessa vez. Dispostas a qualquer coisa barata e com alguma chance de ser boa. Ficamos num impasse danado a tarde toda, Ruiva e Loira, até que resolvemos acompanhar Kérow em sua baladinha cult no UK Brasil. Chamamos a Bailarina e a Platinada deu as caras. O bonde estava formado.

Delírios no trânsito: faltavam 4 minutos pro fim da entrada VIP - somos professoras, Goddamn it! - e a Loira me faz o favor de errar o caminho do local. Mas as good vibes nos acompanhavam e chegamos, aos 47 do segundo tempo. Ruiva, Loira e Platinada. Kérow já estava lá dentro, mas a Bailarina... poor dancer! Teve que desembolsar milhões de réis para entrar porque tinha esquecido a carteira de estudante - by the way, que merda de regrinha é essa?? - e já entrou na vibe "putaquepariu"! Porém, nada que uma cervejinha não resolva.

A música era muito boa! O ambiente cool...! Público bizarrinho, por outro lado. Tiozões e tiazonas, alternativos, homossexuais empolgados, sem muitos atrativos...

Confesso que fui ficando agoniada e cogitei cair pra pista de funk mais próxima, porém o fato de a Bailarina ter pagado tão caro pra entrar me convenceu a dar uma chance à balada alternativa...!

Vamos às bizarrices masculinas da noite:

1 - Um japonês me cantou loucamente. Claro que eu disse não. Um já basta! Estou transmitindo algum tipo de magnetismo para a comunidade nipônica?

2 - Fiquei com um cearense MUITO DOIDO. Junte-se ao fato de que ele havia consumido 3 copos de whisky e pronto. Do the math!

3 - Estávamos nós, Ruiva, Loira e Platinada, às 4:30 da manhã, a caminho do batmóvel, quando um carro passa por nós, pára e dá ré. Estávamos com uma mão já no sapato pra tirar o salto e correr, quando dois rapazes perguntam se queremos escolta. Eles nos escoltaram até o carro. De ré. Perguntaram se estávamos no UK. Nos cantaram. Ofereceram escolta até nossas humildes residências. Simplesmente non-sense!

Depois dessa, só nos restava parar no drive-thru mais próximo e preencher o estoque de carboidratos de nossos corpitchos. Damn...!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Conquistando território

Há mais ou menos um mês atrás, eu comentei com a Loira que na academia onde malho tem um professor que eu acho tão gato que eu tinha vergonha até de olhar para ele. Eu nunca cumprimentava, nem sorria, por pura vergonha. Ele devia me achar muito metida!

Até que o futebol nos uniu. Embora eu seja cruzeirense roxa e ele atleticano - arquivais, para os leigos (as) - este foi o assunto que iniciou nossa paquera sutil. Um dia fui malhar vestindo a camisa do meu time, ele resolveu me provocar e por aí foi... Há uma semana estamos flertando, nos conhecendo - tudo na sutileza. Por exemplo, o uso de frases do tipo: "Eu tenho 25 anos e você tem 22 né... aí...!" ou "Se você vier tomar sol semana que vem eu fico um pouco com você... se você não se importar, é claro...!" ou "Ah, então você foi pra Londres namorando... e você ainda namora?!"

Pois é. Observando o comportamento do Mr. Personal Trainer - let's put this way - comecei a refletir sobre a preparação do terreno. Achando que só eu fico em casa pensando em mil maneiras de puxar assunto com ele. Achando que isso é inerente à natureza feminina. Achando que um cara como esse não precisa disso. Mas não é que eles fazem o mesmo?

Percebo que às vezes ele fica me rondando enquanto eu estou puxando algum peso, olha, conversa com o aluno do lado, de repente ele chega out of nowhere e diz: "Mas você tem parentes em BH?" - isso por eu ser cruzeirense -, o que às vezes até me surpreende e eu tenho que caçar no meu banco de dados pessoal, uma razão para tal pergunta. E é claro que eu aproveito a deixa para esticar o assunto, mas é legal perceber que não sou a única preocupada em manter o contato direto.

Alguns gestos também podem ser observados aqui. O modo como ele faz questão de olhar ou nos meus olhos ou para minha boca enquanto falo. O modo como ele gosta de pegar no meu ombro - como se fizesse uma massagem - ou como faz questão de sempre pegar na minha mão e sorrir quando estou indo embora.

Aous poucos reconhecendo o território, checando as possibilidades e dificuldades. O jogo da conquista. Sempre batalhado dia após dia. Será que essa guerra terminará com a vitória dos interessados?