quarta-feira, 14 de abril de 2010

Eternas crianças

Me fala aí se 95% dos homens que você conhece ainda parecem estar no começo da puberdade?! Quando eu digo homens, eu digo maiores de 18, que deveriam já estar pensando no futuro, dependendo de quantos anos tiver já formado, trabalhando, enfim, todo o pacote.

Então, Senhor, me responde, por que a maioria deles se comporta como adolescentes? Por que um marmanjo com barba na cara continua soltando frases como "Vou pegar geral" ou "Namorar é pros fracos" ou "eu não me apaixono", entre outras sentenças absurdas?

Todos os homens têm medo de se envolver. Ainda não descobri porque, mas todos eles se esquivam de responsabilidades, comprometimentos qualquer coisa que possam deixá-los fora do controle. A maioria dos homens é extremamente covarde. Para eles, fugir do problema é SIM uma solução - a qual eles recorrem quase sempre, vale ressaltar.

É impressionante como, após terminar um namoro, a mulher pensa: "nossa, não consigo nem pensar em outro homem". E após o mesmo término de namoro, o homem pensa: "Ah, agora tô livre pra pegar geral, quem eu quiser!". E faz. Capaz dos dois se esbarrarem na balada e a ex encontrar o falecido lá nos beiços de outra com cara de quem tá solteiro há eras.

Quando você é criança, faz assim. Tem medo de cachorro, foge e se esconde dentro da portaria quando vê o poodle do vizinho. Tem medo do escuro, foge do seu próprio quarto e pula pra cama da mamãe. Tem medo de arrancar o dente, finge pra mãe que os dentes não estão moles ainda. Foge.

Os adultos deveriam enfrentar os medos, os bloqueios, as frustrações. Não? Vontade de fugir a gente tem o tempo todo. Mas vontade é uma coisa que dá e passa. Que encontremos menos meninos e mais homens. Ou que os nossos meninos aprendem a crescer e vejam que isso é necessário e não precisa ser doloroso!

sábado, 10 de abril de 2010

Back to the game?

É, minha gente...Para os que torciam a favor da Ruiva e seu babaca do ano, tenho uma má notícia. Para os que torciam contra, podem celebrar.

O que aconteceu? Sabe que nem eu e provavelmente nem ele sabemos explicar? Só sei que alguma coisa de ruim no universo caiu sobre nosso relacionamento e nos jogou right back to the game. The lame game. O jogo que eu já estava - e ainda estou! - cansada de jogar, como muito bem colocado pela Ivy no último post.

É estranho ter tantos convites pra sair no sábado à noite, mas ainda não ter conseguido aceitar a idéia de que serei obrigada a aguentar a péssima qualidade dos homens out there, novamente. Desculpe a ofensa direta, rapazes! Mas se vocês tem um pouquinho de dignidade, vão admitir que realmente o negócio tá feio!

Não que neste momento eu esteja muito preocupada com isso, afinal, o defunto nem esfriou ainda e as lágrimas nem acabaram, mas o que eu poderia pensar em um sábado à noite, certo? Eu acho até melhor ficar pensando em reclamar das próximas cantadas, dos próximos homens sem-noção, das próximas baladas-fracasso do que ficar me lamentando por ter acabado mais um relacionamento de forma tão inexplicável e rápida. É melhor pro meu ego e pra minha saúde mental também.

Isso é uma reclamação formal. Tenho 23 anos e nenhuma perspectiva de felicidade amorosa. Afinal, acho que vou adotar duas crianças e ir morar sozinha. Não preciso casar pra ter uma família, certo? Talvez seja melhor eu me poupar de mais uma lenga-lenga que provavelmente vai acabar em nada, mais uma vez.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Quando se ferrar na balada cansa.



Todo mundo sabe que eu já cansei antes,pendurei as chuteiras, fell in love, quebrei minha cara, e me joguei com força de novo na balada. Maaaaaaas, depois de sentir aquele gostinho bom de ter alguém, nenhuma balada é mais a mesma...

Curti demais minha fossa:fui à praia e voltei, bebi todas, começei a fazer aula de dança, saí incansavelmente com minhas meninas e sozinha. Até aí tudo bem, o principal objetivo era esquecer o banana lá que me deixou com cara de pastel. Analogia gastronômicas a parte, depois que finalmente senti o coração mais leve, aquele lance de ir pra balada todo santo final de semana não exatamente perdeu a graça, mas deu um cansaaaaaço. Sabe como é?Eu explico.

Cansaço de gastar um monte de dinheiros valisosos numa festa ou boatchy supertudo pra suar a peruca ao som de músicas duvidosas, ouvir xavecos de gajos underage, degustar drinks superfaturados e nem conseguir realmente confraternizar com as amighas. Aí não dá, né nêga?

O que eu fiz? Eu te respondo também, gata... Comecei a trocar as superfestas bombantes por reuniões etílicas ou não - bem mais raras, claro - com meus amigos. Ô coisa mais legal e maaais em conta! E vocês não acreditam as histórias que saem dessas noitadas à 6, 7 pessoas...

Então fica a dica pra vocês que também cansaram a beleza e de fazer carão pra um monte de gente desconhecida ver e botar defeito: reuna os poucos e bons e quem sabe uns agregados, compra umas caixinhas e uns salgadinhos, leva um twister, música ao gosto de todos e tã-nan!!!Tá pronta uma festona muito doida!hehehe

Obs: É claro que isso é every now and then, só pra descansar do desgaste emocional e físico que é cair na noitada - mesmo em Brasília.