segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Brasília em Dezembro: tudo ou nada

Sábado era um dia de comemorações. Algumas notícias nos animaram. Saímos Ruiva e Loira, doidas pra colocar nossos corpinhos pra remexer.

Descemos para o Poizé, lugar que costumávamos frequentar bastante, mas fazia tempos que não íamos. Logo de cara, identificamos Brasília em final de ano. As pessoas interessantes já se foram para as praias. Logo, nos resta apenas nos conformar com as sobras.

Primeira investida na nossa Loira, um homem bombado se aproxima, fala meia dúzia de bobagem e leva um toco. Tudo bem até aí, se não fosse o fato de que passamos ao lado do infeliz de novo e ele decidiu insistir mais. Quando digo insistir, quero dizer que ele agarrou a garota e não queria largar. Tive que esmurrá-lo até que ele resolvesse largar o braço dela. Brasilienses toscos!

Bem, tentamos ir pra pista de dança, mas além do lugar estar lotado, haviam pessoas muito estranhas ao redor. Resolvemos que o único lugar interessante da balada era o balcão do bar e lá fomos.

De repente, dois japoneses se aproximam. 5 minutos de conversa fiada. E em menos de outros 5 minutos, mais uma dupla se aproxima. Irmãos. Kinda cute. Começamos a conversar e eu encasquetei que conhecia um dos meninos. Na minha cabeça, claro, não disse nada. Fiquei observando e de repente caiu a ficha. O menino deste post aqui estava de novo dando em cima de mim. Na hora que eu finalmente lembrei de onde conhecia o sujeito, me retirei imediatamente. O irmão dele, em contra partida, agradou a Loira e conseguiu pontuar no jogo.

Enquanto a Loira se deliciava com o irmão do fracassado, continuei sentadinha no bar com minha garrafinha-d'água-de-amiga-da-vez, quando um gajo com boné pra trás, todo carinha de playboy veio conversando comigo. E não é que o menino era bom de papo? Conversamos, ele mandou bem e saímos do 0x0.

O problema eram os amigos mega bêbados dele, foram embora e deixaram ele e o melhor amigo pra trás. Fazendo a caridade do ano, quando acabou a balada, demos carona para os dois e ao chegar lá - 5:30 da manhã - havia um senhor de chapéu de palha com o som do carro ligado na maior altura ouvindo Jorge Aragão enquanto proferia em alto e bom som frases do tipo "Fora Arruda e sua corja!" e "Os jovens... o futuro do país!". Momento estranho da noite, fomos pra casa felizes e sorridentes, satisfeitas com a comemoração. Loira tinha se divertido com o que ela mesma definiu como "Carioca Delicinha" e eu tinha me deleitado com os beijos perfeitos - e bela pegada, devo dizer - do gatinho de boné pra trás.

Para não dizer que não ouvimos nenhuma cantada tosca, quando já estávamos do lado de fora da boate, um rapaz se aproximou, me pediu em casamento, e ao se apresentar disse: "meu nome é Alceu. Alceu dispor."

É, nenhuma balada é totalmente salva!

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2 comentários:

Bárbara Freitas disse...

Ótima definição do Carioca!! hahaha
Pena que não passou de uma noite...

Frustrações a parte: Bsb quando chega dezembro é a derrota da vida! De vez em quando a gnt dá sorte! hahahaha

Já já posto sobre a corrida da cerveja! Algo memorável!

Beijos
;)

ps: Parabéns pra nossa parceira de blog, Kérow, tudo de bom pra vc, gatam!

Ivy disse...

Poizé então ainda dá pano pra manga é??Hmm...
E essa do Alceu foi engraçada, vai Dany!

É Kéorow, hoje o dia é só seu!!!Parabéns!Feliz 22 e mais 22 com carinha e disposição de 22!Beijos