Olha, eu adoro Brasília! Mesmo! Mas esse negócio de você ir nas baladas e sempre encontrar as mesmas pessoas, pode dar mais rolo do que você imagina!
Vejam vocês que eu conheci um gatinho forrozeiro – doida pra quebrar a cara de novo, né? Mulher não aprende nunca, impressionante! – há mais ou menos um mês atrás, quando ainda me recuperava muito vagarosamente do término do meu último relacionamento. Ele pediu meu MSN e conversamos poucas vezes. Ele é amigo do namorado de uma amiga e coincidentemente, estuda com uma aluna minha. Até aí, tudo bem.
Domingo rolou um reencontro no forrózinho café-com-leite. Ele estava lá, todo gatinho e com os moves forrozísticos de sempre; porém, notei que estava meio caladinho. Como todo mundo tem seus issues, tentei não interferir muito na intimidade do rapaz que mal conheço. Eis que forró vai, xaxado vem, baião vai, xote vem, começamos a batalha testa-com-testa – estratégia normalmente infalível dos forrozeiros de plantão. Aquela coisa maluca, respiração ofegante, a platéia de plantão assistindo e se perguntando “Vão ou não vão beijar?!”, um experimentando o suor um do outro, os carinhos nas mãos e no pescoço e de repente... O xote acaba! Quase querendo matar o sanfoneiro que deixou o acordeon parar de chorar, nos abraçamos por alguns segundos mais do que normalmente nos abraçaríamos.
Quando as coisas esfriam um pouco, chega o ser dono deste post aqui e pergunta quase que sem respirar de tão rápido: “Dany, vamos dançar?”. Eu muito atordoada concordo com a dança. Ele olha pro gatinho forrozeiro e diz: “Posso dançar com ela?”. Este, tão atordoado quanto eu, responde: “Ô!”. Daí lá fui eu sendo arrastada para longe do meu pretendente por um ser que, vamos combinar, é no mínimo repugnante! Picture the scene: o cara dança comigo esfregando minhas costas, falando obscenidades no meu ouvido enquanto me aperta na cintura impedindo minha fuga. Eu, só xingando, indignada e me perguntando why the fuck eu já fiquei com um cara desses! Depois que consigo me esquivar, o tempo fecha totalmente.
O novo forrozeiro de minha vida diz ter entendido “É bom dançar com ela, né?” ao invés de “Posso dançar com ela?” (por isso o tal “ô!”) e que ficou sem entender porque eu fui roubada na cara dura. Empata-foda number 1: o sem-noção que a partir de agora entra para minha lista negra de uma vez por todas. Apesar de todo o rolo, nada rola entre nós após o mal-entendido.
Volto para casa com a pulga atrás da orelha e no outro dia descubro quem é o empata-foda number 2: minha querida aluna. Parece que o forrozeirinho esteve enrolado com uma amiga da aluna em questão e para não ficar feio, preferiu não ficar comigo na frente dela, e portanto, a tal amiga era o motivo pelo qual o rapaz estava tão introvertido. Aparentemente o tal rolo não está totalmente resolvido e cá estou eu me envolvendo onde não devo, novamente.
Seja lá o que for, acho melhor eu começar a variar mais os lugares onde vou. Ao que parece, os fantasmas não me deixam em paz! E tome-lhe assombração! Abaixo os empata-foda!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
De saco cheio.
Sabe quando a vida tá ruim pra caramba, nada tá muito legal?Então, tô assim. Estamos, aliás. Alguns amigos próximos andam reclamando (e não é pouco) da vida também... Mas qual é o problema, afinal?E o remédio?
Os reclamões são todos jovens, cheios de saúde e vida, não são loucamente endividados, não ficaram grávidos, não houve morte na família, não são depressivos, enfim, no geral não há grandes motivos para tanta lamentação.
Mas ora bolas, o que passa então?
Bem, minha mãe costuma a listar tudo o que eu já listei para deixar claro o quão legal minha vida é... Eu costumo concordar e pensar que realmente tá tudo bem... Mas a sensação sempre volta... Uma insatisfação latente;uma baita pedra no sapato! Mas porque não tá tudo bem?Nunca?
Faz um tempo que venho me sentindo assim, cada vez mais... Quanto mais o tempo passa, maiores são as complicações da vida. Eu não tenho uma resposta, nunca tive, mas escrevendo agora me vem alguns porquês.
Talvez os meus 22 estejam apontando na minha cara - como já estavam os meus 19, 20, 21 - que agora a vida é outra, os dias não vão ser mais tão fáceis, leves e brincalhões como os de outrora. O que eu quero dizer é que esse começo de vida adulta é muito mais difícil do que se tornar adolescente! Por que as pessoas nunca falam sobre isso? "Adolescente isso, adolescente aquilo" e da-lhe programas de TV, livros e rodas de mães desesperadas tratando do tema. Mas e os candidatos a adultos, como fazem?
Ninguém parece perceber o quão duro é... Os 20 e poucos começam a avançar e o mundo todo e aquela tia arrogante demanda um diploma universitário, um bom emprego, um salário razoável, um carrinho e ja-já tão falando RUA!"É hora de você ter o seu cantinho... se virar..."Por mais que alguns relutem, o quê talvez seja o meu caso, e permaneçam nas casas dos pais por mais algum tempo ( que pecado tem?); ainda assim um piano invisível pesa nas costas.
Está aí eu acho a razão dos meus "problemas" e os de alguns amigos. As reclamações, as minhas e as deles, são todas relacionadas a falhas na vida adulta novinha em folha que nós temos.
Quando uma sequência de "coisas novas de adulto" que tentamos fazer dá errado...Pronto, é o fim do mundo!Você tá lá tentando fazer o seu papel da melhor forma, cumprindo os itens básicos como: estar formando na faculdade; ter um carro;um relacionamento "sério" e "maduro";viajar sozinho para o exterior; pagar contas (pequenas ou de uma casa inteira) e para alguns até sustentar um filho. Como se já não fosse difícil fazer um monte de coisas novas, tem que se fazer bem...
E o que nos deixa tão mal? Quando essa vidinha que a gente tem que construir desanda aqui e ali. Aí é aquele chororô!A minha sugestão é: tin-tin ao novo adulto!Somos todos afinal, perdoem o tom piegas, bebês que estão tentando andar e ficar de pé de novo. Cair faz parte, o que a gente não pode, é ficar sentado muito tempo esperando alguém nos levantar a toda hora.
Bom estar de volta!
Os reclamões são todos jovens, cheios de saúde e vida, não são loucamente endividados, não ficaram grávidos, não houve morte na família, não são depressivos, enfim, no geral não há grandes motivos para tanta lamentação.
Mas ora bolas, o que passa então?
Bem, minha mãe costuma a listar tudo o que eu já listei para deixar claro o quão legal minha vida é... Eu costumo concordar e pensar que realmente tá tudo bem... Mas a sensação sempre volta... Uma insatisfação latente;uma baita pedra no sapato! Mas porque não tá tudo bem?Nunca?
Faz um tempo que venho me sentindo assim, cada vez mais... Quanto mais o tempo passa, maiores são as complicações da vida. Eu não tenho uma resposta, nunca tive, mas escrevendo agora me vem alguns porquês.
Talvez os meus 22 estejam apontando na minha cara - como já estavam os meus 19, 20, 21 - que agora a vida é outra, os dias não vão ser mais tão fáceis, leves e brincalhões como os de outrora. O que eu quero dizer é que esse começo de vida adulta é muito mais difícil do que se tornar adolescente! Por que as pessoas nunca falam sobre isso? "Adolescente isso, adolescente aquilo" e da-lhe programas de TV, livros e rodas de mães desesperadas tratando do tema. Mas e os candidatos a adultos, como fazem?
Ninguém parece perceber o quão duro é... Os 20 e poucos começam a avançar e o mundo todo e aquela tia arrogante demanda um diploma universitário, um bom emprego, um salário razoável, um carrinho e ja-já tão falando RUA!"É hora de você ter o seu cantinho... se virar..."Por mais que alguns relutem, o quê talvez seja o meu caso, e permaneçam nas casas dos pais por mais algum tempo ( que pecado tem?); ainda assim um piano invisível pesa nas costas.
Está aí eu acho a razão dos meus "problemas" e os de alguns amigos. As reclamações, as minhas e as deles, são todas relacionadas a falhas na vida adulta novinha em folha que nós temos.
Quando uma sequência de "coisas novas de adulto" que tentamos fazer dá errado...Pronto, é o fim do mundo!Você tá lá tentando fazer o seu papel da melhor forma, cumprindo os itens básicos como: estar formando na faculdade; ter um carro;um relacionamento "sério" e "maduro";viajar sozinho para o exterior; pagar contas (pequenas ou de uma casa inteira) e para alguns até sustentar um filho. Como se já não fosse difícil fazer um monte de coisas novas, tem que se fazer bem...
E o que nos deixa tão mal? Quando essa vidinha que a gente tem que construir desanda aqui e ali. Aí é aquele chororô!A minha sugestão é: tin-tin ao novo adulto!Somos todos afinal, perdoem o tom piegas, bebês que estão tentando andar e ficar de pé de novo. Cair faz parte, o que a gente não pode, é ficar sentado muito tempo esperando alguém nos levantar a toda hora.
Bom estar de volta!
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
Paciência, Senhor, paciência!
Se tem uma coisa que me irrita muito é homem pamonha. Já escrevi outro texto de uma experiência super frustrante que eu tive no começo de minha saga forrozística, gajo esse que se encontra namorando uma conhecida minha nowadays. Deixando este evento lamentável de lado, tenho uma reclamação a fazer: eu só atraio homem pamonha - entre outros tipos indesejáveis. É impressionante!
Vejam só que estou num eterno chove não molha por um esperadíssimo flashback com meu middle school sweetheart. Aquele gatinho que balançava seu coração quando você tinha 13 anos, fazendo todas as músicas de Sandy e Jr. dispararem seu coração juvenil. Pois então, o rapaz é uma gracinha! Todo fofo, super divertido, lindo, futuro brilhante pela frente, e é claro, que para não beirar a perfeição, ele tinha que ter um dos defeitos que mais me tira do sério: a pamonhice aguda.
Dá todos os sinais de que está super na minha, mas é devagaaaaaar que é uma coisa! E o pior de tudo é que já lá na escola ele era assim - e eu sempre soube disso. Outro dia conversamos sobre isso e ele me fez derreter com a frase "Ah, eu sou assim só com quem eu gosto, porque daí rola o medo de fazer algo errado. Com quem eu não me importo, não é assim!". Ooooh, muito fofo, né? Mas poooxa! Precisava ter tanto medo de fazer algo errado? Aliás, o que tem os homens com esses medos esquisitos?!
Anyway, este não é o tópico do post. O caso é que ele é tão, tão, tão cute-cute que eu estou exercitando minha paciência através de mantras, contagens regressivas e socos no travesseiro. Sei lá se isso vai sair do 0x0, mas eu definitivamente tô pronta pra 1x1!
Larga de frouxura, homi!
Vejam só que estou num eterno chove não molha por um esperadíssimo flashback com meu middle school sweetheart. Aquele gatinho que balançava seu coração quando você tinha 13 anos, fazendo todas as músicas de Sandy e Jr. dispararem seu coração juvenil. Pois então, o rapaz é uma gracinha! Todo fofo, super divertido, lindo, futuro brilhante pela frente, e é claro, que para não beirar a perfeição, ele tinha que ter um dos defeitos que mais me tira do sério: a pamonhice aguda.
Dá todos os sinais de que está super na minha, mas é devagaaaaaar que é uma coisa! E o pior de tudo é que já lá na escola ele era assim - e eu sempre soube disso. Outro dia conversamos sobre isso e ele me fez derreter com a frase "Ah, eu sou assim só com quem eu gosto, porque daí rola o medo de fazer algo errado. Com quem eu não me importo, não é assim!". Ooooh, muito fofo, né? Mas poooxa! Precisava ter tanto medo de fazer algo errado? Aliás, o que tem os homens com esses medos esquisitos?!
Anyway, este não é o tópico do post. O caso é que ele é tão, tão, tão cute-cute que eu estou exercitando minha paciência através de mantras, contagens regressivas e socos no travesseiro. Sei lá se isso vai sair do 0x0, mas eu definitivamente tô pronta pra 1x1!
Larga de frouxura, homi!
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sexta-feira, 11 de junho de 2010
Dia dos namorados
Mais uma vez ele chegou! Para aterrorizar as solteiras, alegrar os solteiros, aquecer o comércio e dar aos enamorados um motivo a mais pra comemorar! Mas quem foi que inventou esta data, anyway? E com que propósito?
A grande verdade é que poucos são os que conseguem passar pelo dia 12 de junho imunes ao que ele pode representar para você, dependendo do momento em que você se encontra. Os sentimentos variam de depressão à baixaria, mas resistir ao peso desta data tão nada-inocente é tarefa quase utópica.
Quem está namorando, se pega planejando maneiras de surpreender seu respectivo e inovar na hora da celebração. Ao passo que aqueles que estão sozinhos, inventam mil maneiras de fazer aquele dia passar batido ou ter saldo positivo, como por exemplo, irem a festas de culto à solteirice, regadas a álcool ilimitado.
A data do dia dos namorados, para mim, lembra apenas que o meu último bom 12/06 foi há uns 5 anos atrás. E quando eu paro para olhar para os últimos anos, quase sinto pena de mim por ter sido tão infeliz nessa - as for now - maldita data. Esse ano, eu, na minha doce ilusão, achava que teria um bom 12/06, mas o destino mais uma vez olhou para mim, riu e disse: "pegadinha do Malandrooo!". Anyways, eu também arranjei meu modo de fugir dessa atmosfera enlouquecedora e resolvi fazer um acampamento da igreja.
Vejam só, vocês, como mais uma vez o destino resolve fazer piada de mim: eis que meu não-mais-tão-adorado ex-namorado-babaca-do-ano-de-2009 também dará o ilustre ar de sua graça no bendito acampamento. After all, acho que não vou conseguir me livrar tanto da lembrança desse dia infeliz, afinal, toda vez que olhar para a cara-de-pau do indivíduo, meu cérebro se programará para pensar: "Why the fuck, you bloody bastard?" Eu acho esse tipo de relação ex/ex super válida e saudável!
Namorados, comemorem! Realmente, ter um namorado hoje em dia é tarefa árdua e rara!
Solteirada, acalmem os hormônios! Vai passar rápido, eu prometo!
Here we go again!
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PS: Estamos de volta, não chorem! =)
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