sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Homens brasilienses - ruim com eles, pior sem eles.

E essa conclusão foi tirada depois de ir pra Orlando, eu e Kérow, e resolver cair na noite para checar o que ela nos ofereceria.

Bom, primeira vantagem que levamos, é sermos Brasileiras. Hipocrisias à parte, a gente chama mais atenção que a maioria das outras nacionalidades. É fato comprovado, não especulação. E também somos simpáticas e sorridentes - talvez por isso alguns abusem do poder e façam aquela fama chata de brasileira ser "dada" valer. Mas eu e Kérow ficamos só no flerte, digamos que numa pequena research.

O campo de batalha foi o City Walk, local de baladas da Universal Studios. "Festa estranha com gente esquisita" - coroas mil se achando jovens de 20 anos e meninas de 15 anos falsificando a identidade pra entrar. Os figurinos eram inacreditáveis. Brilhos, paetês, correntes e agora parece que por lá a moda é andar com uma coroa de plástico prateada na cabeça. É, isso mesmo que você leu. Melhor pra nós.

Bebemos drinks num pub irlandês e resolvemos dar uma volta fora. Sentamos ao lado de um grupo de rapazes. Contei até 5 e um deles veio nos abordar. Disseram que eram de NY, que estavam na cidade para um torneio de baseball que iriam disputar e blablabla. Tudo certo até o momento em que um deles solta a seguinte frase "Brasilieiro, português, dá tudo no mesmo". Confusão armada, um ou dois "You're an asshole" depois, eles partiram e nós também.

Fomos andando e de repente dois rapazes nos abordam. Visivelmente embriagados, começam a conversar dizendo que acabaram de entrar no exército americano e que precisavam de uma carona pra ir embora. Nos ofereceram dinheiro para os deixarmos lá e ainda soltaram a frase "I've got a pool in my house" achando que contavam vantagem. 23 anos, comportamento de 15.

Continuando nossa saga, fomos paradas por uma dupla - um marroquinho e um sul-africano - que elevaram (?) o nível e nos convidaram para tomar champagne. Conversa vai, conversa vem, o marroquinho diz que gosta da Argentina. Mais uma confusão armada, ele tenta consertar e só piora tudo: diz que só gosta de um Argentino - Diego Maradona. Confusão piorada, eles tentam nos convencer ao champagne, negamos veementemente e então eles se oferecem para nos acompanhar até o nosso carro. "Only 10 dollars!". Pois é!

Saímos de lá rindo muito, mas confesso, aqui diante de todos, que eu disse pra Kérow que senti falta dos jerks brasilienses.

Afinal de contas, o negócio tá feio em qualquer lugar do mundo! Será possível?!

Um comentário:

Raphael disse...

Concordo com você, achei centrada.
A mulher realmente nao precisa chegar no cara, é só dar abertura.

O problema é essa abertura, elas precisam ser mais claras, já que os homens nao tem a intuição aguçada como as mulheres e só reage a mensagens claras.

O lance dos caras chegarem errado nas mulheres fazendo macaquices é meio lamentável, sorte dos normais.

normais = bom senso.