sábado, 31 de julho de 2010

Meninas traumatizadas

Há uma nova espécie de mulheres out there. Watch out, rapazes!
Sabe aquela mulher pra casar que no fundo, no fundo, todos vocês procuram? Ela pode não ser tanto pra casar assim mais, porque algum infeliz quebrou seu coração e acabou destruindo todos seus sonhos e castelos!

Baboseiras românticas à parte, eu deveria ser uma pessoa traumatizada. E às vezes até acho que sou, mas quando me vejo no próximo relacionamento, vejo que no fim das contas não deixo meu passado interferir tanto assim no meu presente.

Conversando com um brother meu - que assim como eu, não gosta de frescura! -, ele me contou do novo affair. Ou melhor, da nova investida, porque affair mesmo ainda não rolou. Razão? A menina está traumatizada com o último cafajeste e tem medo de se ferrar de novo. Aí vocês me dizem, "ah, que nada, isso é só desculpa porque ela não quer sair com ele!". PENNN! Errado! Acreditam que ela está saindo loucamente com ele? Liga, manda msg, procura, se vêem às vezes mais de uma vez por dia, mas ela não deixa o garoto concretizar o business. E olha que ele deve gostar dela, porque paciência nunca foi uma de suas virtudes!

É válido deixar seu passado interferir tanto assim no seu presente? Será mesmo que temos que ter medo de nos relacionar com outras pessoas achando que o raio vai cair no mesmo lugar? Más notícias, meninas. O raio CAI SIM no mesmo lugar. Se você tiver muita sorte, cai duas vezes. Mas como a maioria de nós não tem muita sorte, vive levando raio na cabeça.

Mas gente... sofrer faz parte da vida. A gente gosta?? Não!! Mas acontece, uai! Fazer o que?! Acham que a solução é fugir das circunstâncias da vida e tentar prever os passos do seu próximo pretendente em busca de poupar seu coração de mais uma decepção?! Isso é pular a vida! Não faça isso... não dê esse prazer ao FDP que te magoou!

Dito tudo isso, meninos, não se iludam também. Há situações e situações. Essa história de "trauma" também pode sim funcionar como ótima lame excuse para os seguintes tópicos:

- Como diria nosso amigo Jack Berger, de Sex and the city, "she's not that into you"
- Você é ruim de pegada e ela não quer mais te ver
- Ela quer te cozinhar em banho-maria na esperança de arranjar algo melhor. O velho "mais vale um pássaro na mão, do que dois voando".

Meninas, carregar trauma de um relacionamento pro outro não vale a pena! Não perca seu tempo dando tanta importância a quem não te deu.

Meninos, sejam pacientes - porém alerta!

sábado, 24 de julho de 2010

Casar?

Ontem fui à festa de formatura de um amigo meu - parabéns, xuxu, by the way! - e conheci um casal super legal, amigos dele.
Eles super comunicativos, alto-astral, estavam ali pra se divertir horrores mesmo!
Até aí tudo bem, era só um casal de namorados. Com a diferença de que eles vão casar sábado que vem!
Confesso que do alto do meu ceptismo, fiquei um pouco chocada. Eu, pelo menos, quando penso num casal que vai se casar - preconceito, eu sei! - penso em duas pessoas mais velhas, mais sérias, mais tensas. E eles estavam lá, o próprio exemplo de como uma relação deve ser!

Meu último relacionamento era parecido com o deles. A gente se divertia junto SEMPRE, era maravilhoso, mas a diferença é que não estávamos de data marcada pra casar. Por que a gente acha que quando a pessoa tá casando, tem que perder a diversão do namoro?

Parei pra conversar com eles, e os dois estavam super certos do que queriam. Eles já moram juntos, mas o noivo disse: "Eu quero ter essa mulher na minha vida oficialmente!", ao que meus ouvidos de última romântica quase derreteram. Eu confessei a eles que o relacionamento deles, aparentemente, era tudo o que eu procurava pra mim. Eles disseram que quando eles começaram a morar juntos foi complicado, mas que agora eles aprederam que a chave para um bom relacionamento é CEDER. Eu já sabia disso, mas pôr em prática é bem mais complicado!

Enfim, me apaixonei por esse casal que é apaixonado pela vida e pelo amor um pelo outro! E que eles sejam felizes como as duas criancinhas de mãos dadas que estão estampadas no convite de casamento, que tive a honra de ver! Lara e Neto, toda a felicidade do mundo! TIM TIM!

sábado, 3 de julho de 2010

Há limites na paquera?

O que é permitido e o que não é, lugares, frases, vestimentas, approaches. Tudo isso vimos discutindo desde a inauguração deste blog, mas pelo jeito ainda está por acontecer muitas aventuras inesperadas.

Eis que saímos eu e Kérow ontem para uma inocente partida de sinuca com nosso casalzinho preferido, só para não deixar a sexta-feira passar em branco. Saindo do local, cedo, como duas meninas comportadas, antes das 23h querendo chegar em casa pra descansar da semana corrida, paramos num semáforo. Enquanto esperávamos que ele abrisse, parou ao nosso lado um carro com 4 rapazes ao lado. Quando olhamos, eles estavam tentando fazer contato a qualquer custo, com berros, acenos e pulos na janela. Até que de repente, um deles grita meu nome. Eu abro o vidro em busca de um visgo de reconhecimento, tentando encontrar algo que me fizesse lembrar de onde eu conhecia o sujeito, enquanto ele berrava que era amigo do "Leo". Mal sabe ele que no meu celular tem o número de uns 5 Leos diferentes. Não ajudou muito! Do banco de trás, estava um menino kinda cute desesperado, quase caindo da janela, pedindo o telefone da Kérow. O sinal abriu e resolvemos parar num estacionamento, para checar quem era o conhecido. Quando ele desceu, nos dividimos em dois grupos de 3. De um lado da porta, Kérow, o menino do telefone, e um gaúcho wing man. Do outro lado, o doido amigo do Leo, eu e outro wing man. O maluco ficou meia hora tentando me fazer lembrar quem era o Leo, até que caiu a ficha e eu lembrei que tinha conhecido o sujeito há bem uns 8 anos atrás e que o via desde então. Momento engraçado para trás, Kérow passou seu telefone pro menininho, que já nos convidou para uma festa julina hoje à noite.

Foi o desfecho menos esperado de uma sexta light. Eu nem sabia que era jogada legal parar as pessoas no trânsito para pedir o telefone! Afinal, parece que tudo vale neh?