quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tiro no próprio pé

Eis que FDS passado conheci um "rapaz interessante". Sua bagagem amorosa era imensa: 35 anos, pai de um menino de 10 e havia sido casado por 12 anos. Uau! Bom, pensei, depois de dar conversa pra pirralho, vamos atacar de homens mais velhos interessantes.
Conversa vai, conversa vem, o tal se encantou pela Ruiva que vos fala e convidou para um inocente cineminha durante a semana. Por que não, né? Dei meu telefone.

Ao sair do local, antes mesmo de ligar o carro para ir embora, recebo uma SMS do indivíduo com o seguinte conteúdo: "O motivo de ficar foi embora, vou também!". Na hora já saquei que o sujeito era profissional e não tava pra brincadeira.

Respondi a msg e ganhei mais umas 4 ainda na mesma noite de domingo + uma ligação que durou 20 minutos. "Estranho!". Até aí tudo bem.

No dia seguinte, recebi msg de bom dia e mais duas ligações. Too overwhelming. Minha cabeça pré-condicionada já captou a espécie macholina gruda-mais-que-chiclete. Refleti: nem saí com o cara ainda e já tá rolando essa quantidade de ligações e mensagens! That can't be good!

Além de todo o grude já mencionado, o rapaz guarda uma das características que mais me irrita em uma pessoa: se acha a última coca-cola do deserto. Não curto. No começo, quando ele me AVISOU que era assim, achei até bonitinho. Mas depois eu fui vendo que não era charme e que ele de fato é metido. Brochei!

Cancelei o cineminha falando que estava gostando de alguém - e de fato, estou, mas se ele não tivesse me brochado, isso não teria sido empecilho.

Acredita que mesmo depois de ter sido dispensado ainda tenho que ouvir a seguinte frase: "tudo bem, mas garanto que você ia gostar!"?

É mole ou quer mais??