quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Gira sol e mundo!


O mundo girou, e girou muito. A conselho das meninas venho a este escrever sobre... romance. Meu romance. Meu outro romance... Não é que rolou? E aconteceu muito mais cedo do que eu jamais imaginei, afinal de contas, eu desencanei da minha outra paixonite aguda com muito esforço passando por uma seca sem fim, até rolar um desfecho a la "vou dar pro primeiro cara que me aparecer".

Bem, ressaca de pé-na-bunda a parte e loucuras cometidas em seu período, eu encontrei outra pessoa no fim desse martírio (passava ele por uma dor de cotovelo também...). Só que essa pessoa que eu encontrei, trabalhava e esteve por perto diariamente por quase dois anos! Sim, outro colega de trabalho... (eu juro que não me porto como A predadora em meu expediente, mas fazer o quê?).

Ele sabe hoje, devido a nossa óbvia intimidade atual, que eu nem ia muito com a cara dele. Eu já comentei nos corredores que ele não fazia meu tipo e que nunca ficaria com ele. Nada a ver. Poisé, quantas vezes mesmo a gente precisa se repetir o mantra muito conveniente "Nunca diga nunca" pra entrar na cabeça que o mundo gira, a vida dá voltas e a gente paga a língua?

Pois bem, num fim de dia de trabalho desses muitos, eu tava chateada e pensei "What the hell!Vou chamá-lo pra beber umas comigo." e assim o fiz, eu estava chateada por alguma coisa pequena no dia e sobramos nós dois no trabalho. Ele também, coincidentemente não tava nos melhores dias também, e aceitou na hora. A gente nunca tinha saído só os dois ou engatado uma conversa mais longa...

Lá fomos nós beber umas cervejas na sinuca perto da minha casa. Papo vai, papo vem, e não é que foi divertido? Essas cervejas se tornaram rotineiras e quando percebi o tratava como a um amigo. Maaaas, também pensei que iria acabar rolando algo a mais uma hora ou outra (como sempre rola) e fiquei um pouco receosa... Afinal, ele nunca fez meu tipo...

Mais uma noite dessas e muuuuitas cervejas depois a gente ficou. "Sabia..." eu pensei. Sabia que iria ser estranho, e foi. Mas foi gostoso também, e novamente pensei "What the hell. Que mal faz uns beijinhos?". Né? E é aí que nossa história fica mais engraçada. A gente começou a ficar muuuuuuito ocasionalmente, de uma maneira bem leve e descontraída, do tipo: estamos só nos divertindo. E quer saber, eu me diverti muito. Agradeci aos céus, como sempre faço, por mais um amigo na minha vida. Ele havia se tornado uma pesoa verdadeiramente querida, virei presença constante em sua casa e querida em sua família. E ninguém sabia que a gente dava umas escorregadas um com o outro, não era our thing, o nosso barato era descobrir afinidades que a gente nem sequer imaginava que tínhamos!

Viajamos juntos no carnaval com uma galera e na volta éramos mais amiguinhos do que nunca. Num feriado desses, viajamos outra vez, para a chácara da família dele com essa mesma galera, selando a amizade e etc. e tal. E depois de uma longa noite, 31243124 cervejas depois, adivinha: mais beijinhos. Só que durou o feriado inteiro e na volta pra casa, eu me assustei com a surpresa: toda vez que ele encostava em mim, meu coração disparava. HOLY CRAP!!!

E aí, quem já se apaixonou, sabe como é e começei a apresentar todos os sintomas além do coração pulando. Eu queria me sentir assim de novo, mas foi meio rápido para acontecer de novo e a verdade era que eu não queria me machucar como me machuquei tão cedo. Coincidência de novo ou harmonia conspirada pelo universo? Ele também se sentia assim ao término do último namoro, e lá fomos nós, querendo e não querendo os riscos que uma paixão traz.

E a história mais cheia de meandros da minha vida amorosa começou e vai muito bem há quase cinco meses. Detalhe que é a cereja do bolo da doidera que é toda essa viagem: começamos a namorar, como dizem por aí, oficialmente, sexta-feira 13. :)