segunda-feira, 29 de junho de 2009

Os forrozeiros - uma espécie a ser analisada

Quando dizemos que a dança é um afrodizíaco, alguns ignorantes acham que dançar é coisa de boiola. Mas em verdade vos digo, caros leitores, a dança é o borogodó que falta para quem é desprovido de beleza a la Gianecchine (ui!).

São 6 meses da Ruiva aqui frequentando o forró, carregada por dona Bailarina. Agora, a Loira também se juntou ao bonde e toda semana estamos lá nós, rodopiando nossos corpinhos com sapatilha Moleca nos pés. Resultado de tudo isso: 3 corações partidos e várias paixonites ardentes.

Quando um forrozeiro segura sua cintura com firmeza, te faz rebolar colado ao corpo dele e de quebra ainda adiciona a velha fungada no cangote, é xeque-mate, minha gente!

As meninas que não frequentam o forró é que não sabem o quão perigosos são esses mocinhos habilidosos. Normalmente são donos de um sorriso malandro, um charme natural e uma pegada incontestável.

E o pior, é que quanto mais se tenta fugir dessa raça, mais você vê o quanto eles levam vantagem em relação aos pobres-homens-standard-que-não-gostam-de-dançar. A raiz do problema é que eles são tão delicinha - com o perdão da palavra, meu amigo Denilson Mclovin do blog Se ferrando na balada - que eles mesmos acham um desperdício gastar toda essa gostosura com uma única muchacha. Eles sentem necessidade de estar livres para voar e provar do néctar de outras flores. E é por isso que lá se foram 3 corações partidos e sabe lá Deus quando não virá um quarto, quinto, ou quando um dos mesmos corações quebrados se partirá de novo ao compasso de um forrozeiro.

Se eles são extremamente bons ou extramente ruins? Ah, a resposta para essa pergunta só se descobre com pesquisa de campo! Ou seja, meninas, botem suas sapatilhas e muito xaxado para vocês...!

domingo, 21 de junho de 2009

O tiozão solitário

Definição: Ele chega com um sorriso a la Ronnie Von e se oferece pra fazer companhia à menina que espera, sozinha, os amigos numa mesa de bar. Os amigos chegam, a menina vai embora, e ele fica. Bebe mais do que deve, força amizade, canta todas as mulheres que aparecem e quando chega a hora de pagar a conta, ele quer pagar apenas um quarto do que bebeu.

Imaginem, queridos leitores, que sexta-feira à noite, estávamos nós todas do CT&B no bar, comemorando o aniversário de um amigo querido, quando de repente cruzamos com o tal tipo. Quando eu, Platinada e Loira chegamos, a Bailarina já sussurrou no meu ouvido com uma voz aterrorizante: "This guy is a freak!"

Eu achei que era conhecido do aniversariante, mas vejam só, ele não era. Olhava pra Kérow e seu vestidinho com olhos de lobo-mau e logo quando vimos, estávamos todos nos apertando numa das pontas da mesa, para ver se ele se tocava de sua própria solidão e partia. Not enough.

Ele soltou frases do tipo: "Tem duas loiras, uma ruiva e duas morenas aqui e não tem ninguém me enchendo de beijos!" ou "Ah se uma dessas cai na minha mão...!", e quando a Loira o convidou a se retirar alegando que ele, além de não ter sido convidado, estava sendo incoveniente, ele fez cara de cachorro-abandonado e se aquietou por uns instantes. Not enough.

A gota d'água foi, quando a conta chegou, e ele que bebeu por 4 ou 5h seguidas, queria pagar apenas três garrafas de cerveja. E como quando se trata de dinheiro o negócio fica sério, a Platinada e a Loira se levantaram de suas cadeiras de plástico, apontaram os respectivos dedos na cara do cinquentão folgado e o fizeram pagar tudo o que devia. Not enough yet.

Porque eu tive que escoltar a Loira até a pizzaria, para que ela não descesse do salto e a mão na cara do sujeito; a Platinada teve que perguntar: "Você está de carro né? Então vamos embora!" e o aniversariante teve que dar um abraço de um minuto e meio no infeliz que estragou nossa noite de sexta-feira, para logo em seguida despachá-lo. More than enough.

Homens, casem-se. Aturar solteirões aposentados e alcoolatras na noite não é legal.

Enough.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A velha escapulida

Hoje estou aqui para tentar analisar um comportamendo temido pelas mulheres e cotidiano para os homens: a sumida depois da ficada.

Por quê? Vivemos nos perguntando. Ficar com uma garota e não aparecer, vai. Mostra desinteresse e não prejudica ninguém. A garota não pode criar expectativas que você não alimentou. Agora, aparecer, demonstrar interesse e depois sumir é que é o problema. O blog Manual do Cafajeste fez uma lista de razões para que um homem suma, todas elas muito bem jutificadas, exceto pelo fato de que essa tal escapulida não se faz mais necessária hoje em dia.

Talvez em outros tempos, os homens fossem considerados pessoas até caridosas por sumir de vez. Evitar todo o constrangimento de um pé-na-bunda. Afinal, eles estariam nos poupando de ouvir verdades que ninguém gosta de ouvir such as "Não gosto mais de você" ou "Você é ruim de cama" ou "Agora que consegui o que quero, adeus" ou "Conheci alguém melhor" ou "Vou voltar com minha ex". Certo?

Porém, após tantas porradas, creio que nos encontramos num estado onde estamos preparadas pra receber o golpe final. Digo, não que tenhamos criado uma barreira de invencibilidade e o fato de o cara dizer uma das frases acima na sua cara vá ser muito agradável, mas sim, homens desavisados, preferimos a sinceridade.

Obviamente que se a verdade pode ser dita antes da pessoa se envolver, melhor. Se você não está a fim de nada sério, deixe claro desde o primeiro momento. Assim, os dois estão sabendo em que território estão pisando e ninguém vai poder culpar ninguém de ter sido enganado. Se você terminou um namoro há pouco tempo e ainda está mal-resolvido, pelo amor de Deus, não difame a garota dizendo que a odeia, que quer que ela pegue DST ou que você já está totalmente over her. Essas sentenças são a própria afirmação de que você vai voltar pra ela assim que ela estralar os dedos. Se está recém-solteiro, avise a ficante. Ela já vai estar de sobre-aviso que você provavelmente não vai querer embarcar em outra aventura romântica no momento.

Pessoas, agir com sinceridade deixa o jogo claro. Sem violações e sem penalidades. Apenas jogando limpo todos vão sair vencendo. E daí enfim, esse jogo estará justo.

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Que lindo gente, meu post nº 30!
Obrigada pelos comentários e opiniões sempre pertinentes!
Continuem visitando!
;)

terça-feira, 9 de junho de 2009

O outro lado da moeda

Se fala muito por aí sobre preconceito contra pessoas que fazem sexo casual. Ou melhor, contra mulheres que fazem sexo casual. Para os homens, parece que isso é apenas mais uma passagem de seu cotidiano. Ao passo que, para as mulheres, o sexo na maioria das vezes é encarado como algo a se fazer com sentimento, pessoa especial, envolvimento emocional. Aqui nesse blog e em vários outros, há quem defenda o direito de as mulheres fazerem sexo casual - o velho discurso de igualdade para os sexos.

Eis que hoje estou aqui para defender o direito dos homens de fazerem sexo com sentimento.

Hoje, um amigo meu me comoveu, quando veio desabafar.

A história é a seguinte:
ele teve um namoro rápido - vulgo "amor de verão" -, mas já terminou há um tempo. Ontem, out of nowhere, a chica mandou uma SMS para ele, convocando-o a comparecer. Ele achou nada a ver e disse que não iria. Ela, muito revoltada, começou a dizer que quando eles estavam juntos, ela nunca havia negado nada e questionando o fato de ele estar negando agora. Ele me disse que simplesmente sexo pra ele não é fazer por fazer. Que ele não sentia mais nada por ela, e por causa disso não ia transar com ela.

A parte mais tensa foi quando ele - não abandonando seus instintos masculinos de ter medo de parecer bicha - me perguntou se o fato de ele ter negado sexo era uma atitude gay.

Gente... NÃO!! Claro que não! Assim como as mulheres tem o direito de encarar sexo com uma coisa independente de sentimento, os homens também tem o direito de só querer praticá-lo com sentimento! Recusar sexo casual não é sinal de homossexualidade. Se você precisa do sentimento para viver esse tipo de intimidade, então não deixe que ninguém diga pra você que você está errado.

Assumir os seus princípios é ser homem com H.